quarta-feira, 3 de novembro de 2010


À sombra da catedral da Sé, como um sorriso em uma face melancólica. Escondida, modesta, bucólica e com painéis hipnotizantes; a capela dos franceses em uma época que São Paulo era italiana como nunca. Dentro, o teto comove com seus detalhes e guia lentamente o olhar até o altar gótico da padroeira Santa Luzia. O bancos de mogno ásperos e irregulares mostram que eles passaram por uma "via crusis" e sobreviveram; mesma sorte não tiveram as paredes. Uma insossa tinta branca foi usada para tapar os afrescos de outrora, que são apenas vislumbrados através da recente pintura descascada.



*** exercício da aula de narrativas ***

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